Como um solo de jazz, ela me convidou para dançar. Sei que fiquei vermelho e balancei a cabeça, afirmando à sua proposta.
Naquele momento, não sabia como fazer, mas, de repente, o som dominou meu pensamento e agarrei-a com firmeza. Ela então se impressionou - e me encarou. Olhou-me e derramou um belo sorriso no canto dos lábios.
Os nossos rostos roçavam e, num ímpeto do acaso, nossas bocas se encontraram. Ela então transbordou-me em lábios, línguas e salivas.
Lá pelas tampas da noite, decidimos sair do lugar. Num táxi, entramos e para minha casa rumamos. Beijei seu ombro e disse-lhe palavras românticas, descompromissadas. Chegamos e, despidos, dançamos em outro ritmo.
Pela manhã, o céu estava como nunca tinha visto. Eu, serenamente, olhava-a e ela, majestosamente, dormia.
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