Embarquei pela manhã do dia 15 de junho em Viracopos, com destino ao aeroporto Internacional de Salvador - Deputado Luís Eduardo Magalhães. E, de lá, direto para a rodoviária para embarcar em um ônibus com rumo à Utinga.
Por lá foram 8 dias de muito sussego. Revesávamos nossos afazeres em tomar banhos de rio, conversar sobre as coisas da vida (e da morte também), passear pelas ruelas, mas de, principalmente, cozinhar. Preparamos, por exemplo, uma galinhada, onde o passo a passo começou com algumas palmas nas casas dos vizinhos, seguidos de um diálogo que se começava com: "tem galinha boa por aí?". E depois de correr atrás das pobrezinhas que iriam para nossas barrigas, fizemos a pesagem (com os próprios braçoes, é claro) e a negociação. O resto é o de sempre: matar (confesso, que não fiz isso), despenar, limpar, temperar, cozinhar e servir. A parte do tempero merece uma ressalve: coentro (muito coentro). Falarei mais sobre ele e sua ditaduta na culinária nordestina.
Foto: Andrei Martinez
Nenhum comentário:
Postar um comentário