Com mãos pacientes, o xilógrafo entalha a malha da madeira. Das aparentes tolas marteladas, surge o conexo. Com nexo, os pés apontam em duas direções. Dois pés para baixo mostrando a sobreposição, dois pés para cima em posição de doação. Tudo em uma cama de madeira, no quadro de madeira, impresso, à tinta, no papel, que um dia foi uma árvore. Executando uma bela arte. Bravo!
Xilogravura: Henrique Cunha
2 comentários:
Fazer xilo realmente é um exercício de paciência. Às vezes depois de um exercício de paciência rola uma daquelas cenas descrita na xilo, com a cama de madeira. É tudo exercício, porque uma hora chega a prova.
É Tudo arte. Algumas coisas a gente enquadra, publica, encena. Outras não. Algumas valem a pena uma palma. Essa valeu uma reflexão.
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