10 de agosto de 2020

Bananas de Caracas

No canto da sala estoura uma bolha de chicletes de jaca e tudo se alaga. Sai da explosão também um submarino em formato de elefante e vejo que estou dentro dele. Pego-o com minha coxa e faço uso dele como uma flauta azeda, fazendo brotar o som como de latas que caem ao chão no ritmo de uma banda de pífano do oeste da escandinava. Tudo parece tão calmo. Estranho. Sinto de novo aquele formigamento. O silêncio que precede o nada. Gargalho. Sou atirado como uma bala de canhão para a cozinha do vizinho do Vermont. Gosto quando espalho frutas de cobre por aí. Me sinto despreperado. Aquele chá de náuseas me caíram super-bem. Vou vomitar esses gafanhotos agora. Peço três desejos ao confeiteiro. Não adianta enganar. Partirei em breve para Finlândia a fim de quitar todas as pendências com o Ferdinand. Que sujeito lascível que eu sou. Miagui. Cadarço. Gigante. Gelo, gilete. Rondele. Acabou todo o estoque de tampas de combustível e por isso preciso andar mais depressa que o normal. Acabou minha paciência para questões corriqueiras da Noruega. Vou visitar. Como? Sempre faço a mesma piada sobre as perversas reflexões de chantili. E tudo implode. De novo.

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